paz

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no meu interior...
busco as iguarias.

no lado de fora...
a algazarra ensurdece o mundo.


taniamariza

ora pro nobis

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contramão é perigo eminente.
saída ponto de partida...
envolve cautela!
nem todos os lados...
nem todos os cantos...
nem todos os encantos...
são confiáveis!


taniamariza

dormência

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me aquieto...
como se o inverno chegasse em mim.
como se o tempo fôsse mais doce e calmo.
como se tudo adormecesse.
me aquieto...
apenas pensamentos vivos...
com mais tempo para refletir.


taniamariza

busca

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o espelho não deixa escapar.
lá está a me fitar.
o olhar ausente retorna!

distante temporal e ventania...
volta sempre!
na espera do encontro...
me fita satisfeito!


taniamariza

em sintonia

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o nervoso esquenta veias e desordem.
chamada às pressas...
a calma abusa dos argumentos.
usa idéias e estratégias...
cria ambiente sereno!
nervoso comedido esfria as rubras faces.
ameniza a explosão eloquente...
aceita amistoso o flerte convidativo.
melhor assim!


taniamariza

zero à zero!

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prós e contras...
encontram-se presentes...
em quase tudo na vida.

não se intimidam.
com habilidades peculiares ...
despontam sem cerimônia...
cada um sua torcida!


taniamariza

quase em cena

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o olhar malandro...
disfarçava objetivos ardilosos.
delicado afetuoso descarado...
teatralizava em gestos gentis
o desejo obscuro.
descortinado o momento certo...
olhos irados de fel e fogo...
revelaram alma de sentimentos hostis.
como escorpião ferido...
com presa acuada sem resistência...
armou bote rebuscado.
aos gritos ofegantes injuriou deus e terra...
cuspiu seu rancor do mundo.
era o último ato!
espreguiçando sonolento...
levantou-se apressadamente.
apenas um cochilo!


taniamariza