quinta-feira, 29 de abril de 2010

porque não?

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deitada ao deus dará...
o corpo ativo enérgico
há tempos negociava ...
o descanso malemolente.

no balanço dos deuses
os olhos pouco à pouco...
renderam-se ao convite irrecusável.
no embalo do ripado da rede...
o sono profundo aquietou o tempo.

desperta pestanejei preguiçosamente.
a confortável rede de madeira...
massageara sàbiamente o teimoso cansaço.
vértebra por vértebra tôdas comemoraram!

no olhar a promessa de entregas constantes...
àquele abraço especialíssimo!

atrevida!

juras em vão?


taniamariza